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— O Minuto Notícia (@salimlocutor) July 8, 2024
Fotos e vídeos de crianças felizes, brincando, dançando, estão por toda parte nas redes sociais. Pais e mães gostam de postar e não há nada de errado nisso. Mas o que pouca gente sabe é que existem bandidos à procura de material para distorcer, manipular e espalhar no submundo da pedofilia.
É o que revela uma investigação de quatro meses do Fantástico. Nossa equipe se infiltrou em salas de bate-papo e grupos de mensagem. Desvendou os códigos dos abusadores, como eles se comunicam, e descobriu um mercado de lives criminosas, muitas vezes negociadas pela própria família da vítima.
‘Dói na alma’
O influenciador digital Jonas Carvalho começou a mostrar a rotina dos filhos Eloá, de 3 anos, e Davi Lucca, de 2 meses, nas redes sociais depois de ficar desempregado.
Os comentários que assustaram o Jonas são, na verdade, palavras-chave, códigos de pedófilos. Abusadores usam essas expressões para marcarem fotos de crianças que chamam a atenção deles nas redes sociais.
A princípio parecem inofensivas. Como, por exemplo, “perdoe, pequena” – que é uma fala de um famoso vilão em um filme de super-herói, sem nenhuma conotação sexual. Um outro código é “errei, fui Raulzito” que faz referência a um influenciador digital que está preso por crimes sexuais contra menores.