Em meio a um período de seca extrema, Rondônia bateu recordes de focos de queimadas: o mês de julho foi o pior em quase duas décadas. As informações são do Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
🔎 Um foco precisa ter pelo menos 30 metros de extensão por 1 metro de largura para que os chamados “satélites de órbita” possam detectá-lo. No caso dos satélites geoestacionários, a frente de fogo precisa ter o dobro desse tamanho para ser localizada, segundo informações do Inpe.
Segundo os dados do BDQueimadas, julho foi o mês com maior número de queimadas de 2024 (até o momento) e também o pior se comparado com o mesmo período dos últimos 19 anos.
Um dos principais poluentes do ar na capital de Rondônia é o PM 2,5, uma partícula inalável ultrafina que é mais difícil de ser eliminada no organismo. As principais fontes desse material particulado são: queima de combustíveis fósseis, queima de biomassa vegetal, emissões de amônia na agricultura e emissões decorrentes de obras e pavimentação de vias.
Em 2022, por exemplo, Porto Velho foi classificado como o segundo município do país que mais emitiu gases do efeito estufa: os causadores do aquecimento global e que contribuem para a má qualidade do ar. Entre os maiores emissores, está o setor de “alterações de uso da terra”, que inclui o desmatamento e as queimadas.
Para realizar uma denúncia de queimadas, é necessário entrar em contato com os órgãos responsáveis. Em Rondônia eles são as secretarias municipais e estadual do meio ambiente.Em caso de incêndios, a população deve ligar para 193 (Corpo de Bombeiros).
Imagens mostram fumaça cobrindo o céu de Porto Velho https://t.co/tqPR1wWQkK
— O Minuto Notícia (@salimlocutor) August 8, 2024
Imagens mostram fumaça cobrindo o céu de Porto Velho.