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Fibromialgia: especialista dá 10 dicas para amenizar a dor



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Não há cura para a doença, mas é possível amenizar o quadro com protocolo de tratamento fisioterapêutico 

A Fibromialgia é uma doença que causa muitas dores e pode prejudicar a qualidade de vida de muitas pessoas acometidas pela doença. A fisioterapeuta e professora do curso de Fisioterapia da faculdade Anhanguera, Carla Nogueira, explica que a fibromialgia causa dor em vários músculos, tendões e articulações de maneira difusa, inclusive na coluna vertebral.

“Pessoas que possuem fibromialgia geralmente sentem dor constante em todo corpo por mais de 3 meses, sem que esteja relacionada a outras doenças. Além de outros sintomas, como cansaço, tristeza, depressão e má qualidade do sono, entre outros, já que é caracterizada por mais de cem sintomas associados”, detalha a especialista.

Predominante em mulheres com mais de 30 anos, também acomete homens, jovens e idosos. Por ser uma doença sem diagnóstico feito por exames de sangue, raio-x, tomografias ou ressonâncias é preciso que o paciente consulte médicos especialistas e mantenha o tratamento corretamente.

Infelizmente não há cura para a doença, mas é possível amenizar o quadro com protocolo de tratamento fisioterapêutico adequado para cada paciente, visando a redução e o controle da dor, proporcionando aumento ou manutenção das habilidades funcionais do paciente em casa ou no trabalho. “A fisioterapia é muito importante no tratamento da fibromialgia porque ajuda no cansaço e distúrbios do sono, promovendo o relaxamento e o aumento da flexibilidade muscular”, acrescenta.

A especialista separou algumas ações quem podem ajudar no controle da Fibromialgia. Confira:

1 – Higiene do sono — Se organizar para conseguir ter sono adequado – de aproximadamente oito horas por noite -, e assim, automaticamente, o sistema imunológico se reparar e acordar melhor.

2 – Atividade física — Aline ressalta que é fundamental fazer o mínimo de atividade física possível, com respeito à limitação da dor, como uma caminhada, algo leve, para acelerar o ritmo cardiovascular.

3 – Cuidar da mente – Fazer atividades prazerosas, que gerem bem-estar. Pode ser ficar em família ou amigos e com pessoas que façam o paciente se sentir bem. Fatores emocionais influenciam muito na questão psicossomática.

4 – Rotina de alongamento — Criar uma rotina de alongamento, já que ele é analgésico e ajuda demais a combater as dores.

5 – Água quente — Se for simplesmente fibromialgia, sem processos inflamatórios atrelados à doença, o banho com água quente causa vasodilatação e relaxa os músculos e os pontos excessivos de contração. Se tiver como ser em banheira de água quente, é ainda melhor.

6 – Evitar alimentos e bebidas estimulantes — Ao manter uma alimentação equilibrada e saudável o organismo reage melhor ao tratamento. Importante inibir o consumo de cafeína e alimentos termogênicos, como pimenta.

7 – Grupos de apoio — Frequentar grupos de apoio mútuo faz com que os acometidos pela fibromialgia se sintam pertencentes, se ajudem e se incentivem a superarem os males causados pela doença.

8 – Acupuntura — A técnica ajuda a amenizar as dores crônicas causando alívio.

9 – Ajuda emocional — Manter acompanhamento com psiquiatra e/ou psicólogo faz com que o profissional identifique questões emocionais mal resolvidas e oriente corretamente quanto à necessidade de usar ou não medicamento para a depressão, que afeta muitos pacientes.

10 – Escolha ser feliz – A dor é limitante, sim, e no caso da fibromialgia – que não mata, mas tira a vontade de viver – é importante buscar meios de ser feliz, de ficar alegre. Não se entregar aos sentimentos ruins é fundamental, quando o paciente mostra para a dor que ele é detentor das possibilidades de manter a qualidade de vida o processo flui e facilita muito o tratamento.

Sobre o Fevereiro Roxo

Fevereiro Roxo é uma campanha destinada ao diagnóstico precoce e prevenção de: Lúpus, Fibromialgia e Alzheimer. Essas doenças são consideradas crônicas, porém apesar de diferentes apresentam algum em comum: todas podem apresentar sintomas iniciais que aparentemente são inofensivos para a saúde, o que dificulta o diagnóstico precoce.



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