No decorrer do ano-cafeeiro de 2023, o faturamento bruto total dos cafés do Brasil atingiu a expressiva cifra de R$ 49,37 bilhões. Esse montante abrange duas espécies principais, com os cafés Coffea arabica (café arábica) contribuindo com R$ 37,62 bilhões, representando 76% do total, e os cafés Coffea canephora (café robusta + café conilon) adicionando R$ 11,75 bilhões, correspondendo a 24% do faturamento anual.
Ao elaborar um ranking por região geográfica, nota-se que a liderança absoluta pertence à Região Sudeste, com um faturamento de R$ 42,49 bilhões, equivalendo a 86% do valor bruto nacional. Em segundo lugar, a Região Nordeste registra R$ 3,24 bilhões, correspondendo a 6,5% do total. A terceira posição é ocupada pela Região Norte, com estimados R$ 2,54 bilhões, representando 5,1% do faturamento nacional. Em seguida, a Região Sul figura com R$ 696 milhões, o equivalente a 1,4%, enquanto a Região Centro-Oeste encerra o ranking com R$ 396,78 milhões, representando menos de 1% do faturamento bruto dos Cafés do Brasil em 2023.
Essas informações são da análise do Valor Bruto da Produção (VBP) de dezembro de 2023, elaborado pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, fornece acesso a todas as edições anteriores desse estudo e outros dados relacionados ao setor cafeeiro.
Ampliando a análise para o conjunto de dezessete lavouras consideradas pela SPA/Mapa, o faturamento bruto total no ano-agrícola atingiu R$ 819,16 bilhões. Em um ranking dos principais produtos agrícolas, a soja lidera com R$ 334,77 bilhões (40,8%), seguida pelo milho com R$ 142,02 bilhões (17,3%). Os cafés do Brasil ocupam a quarta posição, com R$ 49,37 bilhões (6%), seguidos pela cana-de-açúcar com R$ 113,64 bilhões (13,9%) e o algodão com R$ 30,38 bilhões (3,7%).
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