O plantio de feijão na região Nordeste do Estado do Rio Grande do Sul foi oficialmente finalizado, com a projeção para a primeira safra atingindo 29.053 hectares em todo o estado. As demais regiões produtoras seguem com a colheita em andamento, e a estimativa de produtividade é de 1.775 kg/ha, conforme revelado no Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (25/01).
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, nos Campos de Cima da Serra, o processo de plantio foi concluído. As primeiras lavouras, semeadas em dezembro, estão entrando na fase de florescimento, enquanto as demais áreas mantêm-se em desenvolvimento vegetativo, apresentando um estado sanitário satisfatório e promissora expectativa de rendimento.
Em Ijuí, a colheita encontra-se em estágio final, alcançando 83%. A produtividade média atinge cerca de 1.800 kg/ha, marcando uma significativa melhoria em comparação aos anos anteriores. Destaca-se a qualidade superior do produto colhido, caracterizado por grãos de tamanho maior e tegumento liso. Simultaneamente, inicia-se a semeadura do feijão segunda safra nas áreas onde o milho já foi colhido.
Quanto a Soledade, mesmo enfrentando alguns períodos chuvosos, as condições climáticas propiciaram um ambiente favorável para a colheita de feijão. As janelas de tempo firme e sol facilitaram eficientemente a operação. No entanto, as lavouras colhidas revelam uma diversidade significativa. Aquelas semeadas precocemente foram impactadas pelo excesso de chuva durante o ciclo, resultando em produtividades abaixo do esperado. Por outro lado, as lavouras com implantação mais tardia demonstram um desempenho produtivo superior, refletindo também em melhor qualidade de grão. Até o momento, 80% da área foi colhida, e a produtividade atual é de 1.300 kg/ha, registrando uma redução próxima a 20% em comparação à expectativa inicial de 1.600 kg/ha.
No âmbito comercial, o levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar indica uma elevação de 2,69% em relação à semana anterior, passando de R$ 297,40 para R$ 305,40 por saca de 60 quilos. As perspectivas para a comercialização são acompanhadas com atenção pelos produtores e demais agentes do setor.