Domingo, 05 de maio de 2024 - Email: [email protected]




Estudo comprova desmatamento zero em parte da região produtora de café de Rondônia; entenda

Monitoramento foi feito entre 2020 e 2023 e em menos de 1% da área total ocupada pela cafeicultura, foram encontrados traços de retiradas de áreas florestais



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Pesquisa mostra que presença de abelhas pode aumentar a produção do café em Rondônia — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

Um estudo conduzido pela Embrapa comprovou a sustentabilidade do café produzido na região “Matas de Rondônia”. O estudo, feito com o uso da geotecnologia e com o apoio de imagens de satélite, registou desmatamento zero em 7 dos 15 municípios que compõem a região.

A área classificada como “Matas de Rondônia” na Identificação Geográfica abrange 15 municípios. São eles:

  • Alta Floresta D’Oeste
  • Alto Alegre dos Parecis
  • Alvorada D’Oeste
  • Cacoal
  • Castanheiras
  • Espigão D’Oeste
  • Ministro Andreazza
  • Nova Brasilândia D’Oeste
  • Novo Horizonte do Oeste
  • Primavera de Rondônia
  • Rolim de Moura
  • Santa Luzia D’Oeste
  • São Felipe D’Oeste
  • São Miguel do Guaporé
  • Seringueiras

Dados positivos

O monitoramento foi feito entre 2020 e 2023 e em menos de 1% da área total ocupada pela cafeicultura, foram encontrados traços de retiradas de áreas florestais. Ou seja, o estudo mostra que mais da metade dos municípios que compõem a região “Matas de Rondônia” são cobertos por florestas.

🌳 São 2,2 milhões de hectares com vegetação nativa. 

Além disso, o estudo também destaca a contribuição das reservas indígenas. Segundo a Embrapa, são os indígenas “que preservam e conservam grandes “blocos” de florestas nativas primárias num total de 1,2 milhão de hectares”.

Ainda de acordo com a Embrapa, dos 37 mil imóveis rurais da região das Matas de Rondônia, declarados no Cadastro Ambiental Rural (CAR), menos de 9 mil se dedicam à cafeicultura, e, destes, 95% são pequenas propriedades familiares, com 3,5 ha cultivados com café, em média.

Robusta Amazônico

O café de Rondônia conquistou, em junho de 2021, a primeira Indicação Geográfica com Denominação de Origem (DO) para café canéfora sustentável. Para denominar essa nova Identificação Geográfica, foi feito um estudo, que começou em 2018.

📌 Os robustas amazônicos são resultado do cruzamento dos cafés Conilon e Robusta especialmente selecionados.

O relatório do Exame de Mérito realizado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) descreve o perfil sensorial do café como: doce, chocolate, amadeirado, frutado, especiaria, raiz e herbal. “Uma nova ótica sensorial com paleta específica e característica dos cafés canéfora”.



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