Três pessoas, entre professores e alunos, foram esfaqueadas por um jovem, estudante de uma escola da rede privada de ensino, no bairro Cachoeirinha, em Manaus (AM).
Policiais Militares da 1° Companhia Interativa Comunitária (Cicom) se deslocaram até escola para atender a ocorrência. De acordo com um socorrista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o aluno atacou funcionários e estudantes do colégio.
O aluno suspeito dos ataques, se declarava nazista e homofóbico para alguns colegas. Ele tirou a faca da mochila e tentou atacar uma colega pansexual.
A mãe de um aluno alertou que está ocorrendo muito bullyng na instituição e que, desde o início do ano letivo, vinha alertando as autoridades e direção da escola.
Além do estudando que cometeu o crime de tentativa de homicídio contra funcionários da escola e colegas, um outro aluno foi flagrado carregando na mochila coquetéis molotov. Clique Aqui para assistir ao vídeo feito em frente a escola
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Há doze anos, um jovem de 23 anos invadiu a escola onde havia estudado no bairro de Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, e produziu um massacre que chocou o país: armado com dois revólveres, ele disparou contra os alunos, matando doze deles e cometendo suicídio em seguida.
Na época, o episódio assustador foi tratado pela imprensa como de fato era até então: algo fora do comum no Brasil. Há alguns anos, no entanto, a ocorrência de diversos casos similares tem exigido atenção das autoridades e gerado preocupação em pesquisadores, que apontam caminhos para enfrentar esse cenário.
No último dia 05 de abril, uma creche em Blumenau (SC) se tornou alvo de um homem de 25 anos que tirou a vida de quatro crianças. Nesse caso, investigações preliminares não apontaram nenhum vínculo do agressor com a instituição.
Há menos de dez dias, outro ataque causou uma morte e deixou cinco pessoas feridas na Escola Estadual Thomazia Montoro, no bairro Vila Sônia, em São Paulo. O crime foi cometido por um de seus alunos, de 13 anos.
Nos últimos anos, outros episódios similares que tiveram grande repercussão no país também foram promovidos por estudantes ou ex-estudantes, como os registrados em Aracruz (ES) no ano passado e em Suzano (SP) em 2019.
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