O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou, na tarde desta quinta-feira, 4, do lançamento da pedra fundamental do projeto Orion, em Campinas, e anunciou investimentos no acelerador de partículas Sirius.
No evento, o presidente dedicou sua fala a destacar a importância do investimento na Educação do País. Reclamando que o Brasil poderia “ser muito mais poderoso se não tivéssemos complexo de vira-lata”, Lula afirmou que a educação “foi tratada de forma premeditada para que o povo pobre não estudasse”.
Para diminuir esse vácuo, o presidente defendeu o investimento na área, um tema, que pontuou, é sua “obsessão”. Segundo Lula, “magoado” por não ter tido o próprio acesso ao ensino superior garantido, esse é um tema que tem como muito importante.
O presidente esteve nesta tarde no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), onde participou do lançamento da pedra fundamental do Projeto Orion, complexo laboratorial para pesquisas avançadas em patógenos, e anunciou a continuidade do Projeto Sirius, um acelerador de partículas de 68 mil metros quadrados.
Durante o evento, Lula destacou a participação do ministro do Empreendedorismo, Márcio França, e do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, convidando ambos para falar na cerimônia. Destacando o papel de Mercadante, Lula pontuou que “quando vocês precisarem de dinheiro, vocês vão precisar do BNDES”.
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, que acompanhou a comitiva presidencial, destacou o trabalho feito pelo governo federal, e pontuou que as obras entregas feitas nesta tarde são “um grande passo para a ciência, para a saúde e para a cidadania”.
Campinas
A agenda do presidente em Campinas faz parte de um movimento para fortalecer a pré-campanha do candidato do PT à prefeitura da cidade. O médico do Sistema Único de Saúde (SUS) e ex-vereador Pedro Tourinho, é o nome da sigla, e tenta a Prefeitura pela 2ª vez. Dário Saadi (Republicanos), atual prefeito de Campinas, vai tentar a reeleição.
Como mostrou o Estadão, a eleição em Campinas também será um teste da influência de Lula e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).