A sessão ordinária da Câmara Municipal de Vereadores de Cacoal de segunda-feira, 11, trouxe em sua pauta uma Projeto de Lei que vinha sendo esperado a muito tempo por servidores municipais da área da saúde, que altera o 2.735/PMC/2010, que dispõe sobre o plano de cargo, carreira e remuneração da categoria.
O projeto, de autoria do Poder Executivo Municipal, foi aprovado em unanimidade na casa de leis e garantiu uma gratificação que pode chegar a até R$ 3 mil para nível superior, por assiduidade aos servidores integrantes da Atenção Ambulatorial Especializada lotados
no Centro Especializado de Reabilitação (CER II), Centro de Atenção
Psicossocial (CAPS II), Centro Regional de Atenção Materno Infantil (CREAMI),
Ambulatório Especializado/Policlínica, Serviço de Atenção Especializada (SAE),
Centro Regional em Saúde do Trabalhador (CEREST), Laboratório Municipal de
Análises Clínicas de Cacoal (LACLIM) e Farmácia Central.
Já no uso da tribuna, os vereadores cobraram melhores atendimentos e responsabilidade dos servidores do município, principalmente dos secretários, que na opinião da casa quase em sua totalidade, tem deixado a desejar em suas funções e no repasse de informações à população.
Em seu discurso, o vereador Valdomiro Corá cobrou do Poder Executivo e da Secretaria de Educação, a resolução dos problemas relacionados ao transporte escolar da área rural, que segundo ele, ainda continua parado.
Por sua vez, o vereador Edimar Kapiche cobrou da Secretaria de Saúde, a averiguação de informações de que estariam faltando coisas básicas na área, uma vez que recebeu denúncia de que não há envelopes para prontuários médicos em algumas unidades do município.
Já o vereador Magnison Mota se revoltou com o diretor de iluminação da Secretaria de Obras, que de acordo com ele, teria usado um caminhão do órgão para trocar apenas 8 lâmpadas queimadas da iluminação pública do bairro Embratel, quando poderia ter feito a substituição de todas as 26 que ele mesmo teria confirmado estarem queimadas.
Por outro lado, em um discurso ponderado, o vereador Paulo Roberto Duarte Bezerra (Paulinho do Cinema), falou sobre os direitos dos servidores da saúde, focando na demanda das diárias dos que viajam com pacientes para Porto Velho e fez uma comparação com as dos próprios vereadores.
De acordo com Paulo Roberto, quando um parlamentar viaja a trabalho, a diária cai na conta no dia seguinte, porém, a de um motorista de ambulância demora dias, problema este que o vereador afirmou não ser da gestão atual e nem da passada, e sim, que é uma demanda que se arrasta por anos e que precisa ser regularizada.
O vereador Paulo Henrique foi enfático em seu discurso, questionando a gestão do prefeito Adailton Fúria, que em suas palavras, tem gerido mal os recursos da educação e se nega a pagar os retroativos dos servidores da área, informação esta que foi retrucada pelo vereador Paulo Roberto, que definiu as alegações de Paulo Henrique como “discurso de ódio e covarde”, uma vez que alegou ter ciência de que o poder executivo não possui intenção de não pagar os direitos dos servidores da educação.
Entre acusações e defesas, os vereadores também votaram a favor de todos os demais projetos da pauta.
Fonte: Segundo News