Entre sexta-feira, dia 30 de junho e esta segunda-feira, dia 3 de julho, foram registrados cinco acidentes no trânsito de Cacoal (RO). A bem da verdade, um dos acidentes foi no bairro Riozinho, na BR-364, ocorrido supostamente por falha mecânica de um caminhão.
Mas os outros quatro acidentes, um menor na direção de um veículo, a omissão de socorro e a morte do produtor rural Agnaldo de Paula Oliveira, que tinha 51 anos, foram no perímetro urbano.
O que pesa contra nós condutores de veículos em Cacoal, é que a maioria, senão todos os acidentes registrados, foram por imprudência, irresponsabilidade e claro desrespeito as leis de trânsito.
A Secretaria Municipal de Trânsito (Semtran) tenta, mas evidentemente os números mostram que não consegue fazer um trabalho que estanque a sangria dos registros altíssimos de acidentes no município.
Não é por inércia ou incompetência. É talvez por falta de parceria com órgãos como a Polícia Militar, que ocorrendo, dobraria o contingente facilmente e coibiria, tirando de circulação os que não têm condição de dirigir.
Morreu mais gente vítima da violência no trânsito em Cacoal, do que vítima de outros tipos de violência no município. É arrepiante. A estatística, os números mostram, fazem perceber, que se não houver um controle rígido, a situação poderá piorar.
Neste ano (2023) foram vítimas de homicídio no município de Cacoal dois homens e um jovem, um total de três pessoas morreram. Do início de junho até esta segunda, 3 de julho, foram quatro mortes e duas pessoas que tiveram uma das pernas amputadas no trânsito de Cacoal, sem contar a quantidade de vítimas que estão se recuperando em casa.
De sexta-feira, 30 de junho, até a segunda-feira, 3 de julho, foram registradas as seguintes ocorrências no trânsito:
- Acidente na avenida Porto Velho;
- Acidente na avenida Nações Unidas – onde produtor rural morreu;
- Acidente na Marginal da BR-364;
- Um menor foi flagrado conduzindo veículo;
- Uma omissão de socorro.
Isso sem contar os acidentes chamados de: “pequena monta”, onde os envolvidos não sofrem fratura, não é em local movimentado, os veículos não ficam avariados o suficiente para impedir que continuem trafegando, não é registrado, etc…
Da Redação
Não é exagero. É informação que você talvez começou a prestar atenção agora, depois de serem enfatizadas por este veículo de comunicação, que não quer só chamar a atenção para o problema, mas sim contribuir para alertar todos os condutores sobre a maneira como estamos tratando pedestres, outros condutores de veículos, outros seres humanos no trânsito do nosso município… devemos ser mais empáticos.
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