Domingo, 24 de novembro de 2024 - Email: [email protected]




É esquizofrênico o homem que estava com menina desaparecida em Vilhena, RO

Não há indícios de abuso sexual. Ele contou que encontrou a menina caminhando pela avenida Tancredo Neves. “Dei banho, ela tava cocô”.



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Suspeito segue preso em uma cela separada, até que todos os detalhes seja apurados

O homem de 61 anos, que foi preso suspeito de ser o raptor da menina Andressa Silva Alves de Lima, de dois anos de idade, que passou mais de seis horas desaparecida, sofre de esquizofrenia e vive sob os cuidados de um filho. Eles seriam vizinhos da família da criança.

A população de Vilhena e autoridades militares e civis, inclusive os que estavam de folga, se mobilizaram para encontrar a criança. Familiares divulgaram a princípio, que a menina havia sido sequestrada, mas a informação foi corrigida pela mãe que contou outra versão bem diferente.

Mais de seis horas após o desaparecimento da criança, uma pessoa ouviu o choro dela na casa vizinha da família, onde o idoso esquizofrênico mora, local onde a menina Andressa foi encontrada.

Várias pessoas entraram no quintal do suspeito e tentaram invadir o quarto onde ele estava. A irmã colocou o suspeito num dos quartos da casa, a fim de evitar que fosse linchado. Ela garantiu que ele não é violento e nem teria abusado da menina.

Com 61 anos, o suspeito mora com um filho e trata esquizofrenia.

Para a polícia, o homem contou que encontrou a criança na avenida Tancredo Neves chorando e caminhando sozinha. Ele a pegou e levou para casa e disse que ela havia feito as necessidades na roupa, por isso, deu banho na menina, lavou as suas roupas e vestiu nela novamente, ainda molhadas, por isso ela estaria húmida.

Uma médica da Polícia Civil fez exames preliminares na criança e não foi constatado nenhum abuso. A menina foi levada para o Hospital Regional de Vilhena, para exames mais detalhados. Havia uma secreção numa das mãos, mas tudo indicava que fosse catarro.

O idoso contou na Delegacia de Polícia Civil que antes dos militares chegarem, ele teria sido agredido com socos e pontapés por homens que entraram na residência onde mora com o filho. Ele também disse que não chamou a polícia por não ter telefone.

Ele segue detido separadamente, até que todos os detalhes sejam apurados.

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