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A modelo e fotógrafa Valeria Zoppello, famosa nos anos 90 pelo seu relacionamento com Dinho, do Mamonas Assassinas, publicou um longo texto em uma rede social em que reflete sobre sua vida 27 anos após o acidente.
Carinhosamente chamada por Val, ela conta que, nos últimos tempos, tem “recebido uma certa pressão” para falar sobre si. Após o lançamento do filme dos Mamonas, começaram a surgir scomentários de fãs que queriam saber mais sobre Val ou sobre os motivos do nome dela não aparecer no longa.
No texto, Val inicia dizendo que não está falando por sentir uma “obrigação de dar satisfações”. “Mas em nome do carinho que recebo há quase 30 anos, de forma tão gratuita e genuína, resolvi me manifestar sobre tudo isso”, diz.
“Eu sou humana, e não diferente de todos vocês. Tive uma história de vida intensa, bem vivida, mas isso não torna quem sou por dentro ‘especial’, ou ‘em luto eterno’, ou que me leve a tomar decisões fora do comum”, escreve.
Val relembra o relacionamento com Dinho. Diz que namorou “um dos homens mais lindos, talentosos, desejados e engraçados do Brasil”. Mas afirma que hoje se sente aliviada por não precisar mais expor sua imagem. “Não me agrada mais a exposição extrema”, fala.
Ela conta que atualmente trabalha com fotografia. A profissão a levou a morar na Europa por alguns anos, além de ter viajado por mais de 30 países fotografando. Hoje, ela também conta que tem uma agência de elenco e atua na área de publicidade e cinema.
Sobre a tragédia envolvendo o Mamonas Assassinas, Val frisa que não está presa ao dia do acidente.
“Não moro no local do acidente. Eu nasci na Serra da Cantareira, e aqui é meu lugar. Não vendo flores no local do acidente, mas tenho um orquidário e atendo a minha região com plantas lindas e que me trazer um prazer enorme”, afirma.
“Dizem que nunca mais encontrei um amor, o que é uma bobagem! Conheci homens maravilhosos ao longo de minha jornada, que me amaram, que amei, que construímos juntos memórias afetivas inesquecíveis. Cada um em seu tempo e lugar”, continua Val.
Ela também menciona o fato de não ter tido filhos, o que considera, “em parte”, uma escolha sua tendo em vista o estilo de vida relacionado às suas profissões.
“Se sou feliz? Claro! Se ainda me lembro do Dinho? Óbvio! Se sigo guardando o luto? Com certeza não! O luto deve ter prazo de validade para conseguirmos seguir em frente, que é o que as pessoas que nos amam e partem nos desejam”, diz.