A Disney anunciou nesta quarte-feira (8), uma demissão em massa de 7 mil funcionários (4% da força de trabalho global da empresa) para economizar US$ 5,5 bilhões (cerca de R$ 30 bilhões).
Os cortes devem ocorrer pouco depois de Bob Iger assumir o comando da empresa, que vem enfrentando dificuldades financeiras e políticas, desde o ano passado, quando incorporou a agenda woke em seus produtos.
Segundo Iger, a demissão em massa da Disney vai direcionar esforços no streaming, para competir com titãs, como Amazon Prime e Netflix.
O novo CEO disse que a empresa vai se reestruturar em três segmentos: uma unidade de entretenimento que engloba cinema, televisão e streaming; uma unidade ESPN focada em esportes; e parques, experiências e produtos da Disney.
“Essa reorganização resultará em uma abordagem coordenada e mais econômica para nossas operações”, disse Iger, durante uma live. “Estamos comprometidos em operar com eficiência, especialmente em um ambiente desafiador.”
A empresa comunicou que perdeu assinantes de streaming do Disney+ no último trimestre. Para melhorar a infraestrutura do serviço, a companhia ajustou os planos de preços, em um esforço para atrair assinantes mais lucrativos.