Sexta-feira, 29 de novembro de 2024 - Email: [email protected]




Contrato futuro de milho na B3 encerra em queda

Preços do milho continuam estáveis



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No Brasil, os preços do milho continuam estáveis, ainda com certo viés de baixa. A média gaúcha fechou a semana em R$ 51,80/saco, enquanto as principais praças trabalharam com R$ 50,00. Nas demais regiões brasileiras os preços oscilaram entre R$ 38,00 e R$ 57,00/saco. E na B3 o contrato futuro de maio fechou o dia 06/03 em R$ 58,40/saco e o de julho em R$ 57,44/saco.

Com a colheita de verão, o clima transcorrendo bem para a safrinha, apesar da redução de área semeada, e estoques razoáveis vindos do ano anterior, os preços encontram dificuldades para subir no país. Aliás, os compradores esperam que os preços recuem ainda mais quando entrar a safrinha a partir de junho. Todavia, isso dependerá do volume da mesma e do ritmo das exportações.

Em tal contexto, também no milho há divergências nas estimativas de produção final. A mesma vem oscilando entre 110,3 e 124,4 milhões de toneladas nos últimos dias, conforme dados divulgados pela  Pátria AgroNegócios, AgResource, Conab e StoneX. A projeção mais pessimista espera 28 milhões de toneladas na safra de verão, 80 milhões na safrinha e 2,3 milhões na terceira safra, de acordo com a Pátria AgroNegócios) Já a mais otimista estima que a safra de verão chegue a 25,9 milhões de toneladas, porém, a safrinha atingiria a 96,3 milhões, enquanto a terceira safra ficaria em 2,2 milhões de toneladas, segundo a StoneX.

Em termos de colheita da safra de verão, a mesma teria alcançado 49% no Centro-Sul brasileiro, na virada do mês, enquanto o plantio da safrinha batia em 86% da área esperada, de acordo com a AgRural.

Para o Rio Grande do Sul, espera-se uma colheita de verão ao redor de 5,2 milhões de toneladas, após as intempéries. Mesmo assim, 31,5% acima da frustrada safra do ano anterior, segundo a AgRural. A colheita da mesma chegava a 68% da área, contra 52% na média histórica, em 29/02, conforme informa a Emater E no Mato Grosso, 90% da área de safrinha estava semeada na entrada de março, contra a média histórica de 88,9%, de acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). Enfim, as exportações brasileiras de milho, em fevereiro, ficaram em 1,71 milhão de toneladas, com recuo de 24,7% sobre o mesmo mês do ano anterior. O preço médio da tonelada recuou 19,1% em um ano, ficando em US$ 241,20.



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