Ayrton Senna da Silva nasceu em 1960, em São Paulo. Ele fez fama ao conquistar o título mundial de Fórmula 1 nos anos de 1988, 1990 e 1991, consolidando-se como um dos maiores pilotos do automobilismo.
Mas o piloto não é lembrado apenas pela trajetória pelas pistas. A vida pessoal de Senna também esteve em destaque durante a carreira, com idas e vindas em relacionamentos com celebridades, como as apresentadoras Xuxa Meneghel e Adriane Galisteu.
A série da Netflix retrata um pouco do lado pessoal do piloto, mas recebeu duras críticas de internautas pela forma em que lidou com os romances de Senna.
Homenagem no Congresso
O Congresso Nacional tem recebido uma série de propostas para inclusão de Ayrton Senna no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, principalmente depois que a série foi lançada.
O projeto mais avançado sobre o assunto no Legislativo é uma proposta do senador Astronauta Marcos (PL-SP), que já foi aprovado no Senado Federal e agora aguarda a designação do relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.
“Ayrton Senna superou a figura de um esportista de elite para se tornar um ícone nacional, representando valores como determinação, excelência e paixão. Sua entrega ao esporte e a maneira como representou o Brasil internacionalmente foram notáveis, inspirando não apenas atletas, mas toda a população”, argumentou Astronauta Marcos na apresentação da proposta.
Na Câmara há outras matérias que visam incluir o nome do piloto no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, como é o caso dos projetos de lei (PLs) apresentados por Zucco (PL-RS) e Célio Studart (PSD-CE).
“Senna não foi apenas um piloto de Fórmula 1, ele foi um verdadeiro herói nacional, que representou o Brasil com honra, garra e excelência em uma das competições mais desafiadoras do planeta”, defende Zucco.
As propostas dos deputados, no entanto, ainda aguardam a deliberação do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).