Brasília (19/07/2024) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, na quinta (18), de reuniões das Câmaras Setoriais de Borracha Natural e de Milho e Sorgo para discutir demandas das cadeias produtivas.
A assessora técnica Eduarda Lee acompanhou a reunião da borracha natural. O grupo debateu o Código Florestal, a crise do setor e estratégias de mitigação, questões referentes à importação do produto trazido de países asiáticos e matérias relacionadas que estão tramitando no Congresso Nacional.
O colegiado também abordou a importância do índice de preços de referência para a importação da borracha, publicado desde 2020 pela CNA, em parceria com o Instituto de Economia Agrícola (IEA). O indicador serve como parâmetro e balizador de negociação para contratos de comercialização dos heveicultores brasileiros.
Ainda no encontro foi apresentado um trabalho de modelagem 3PG (Physiological Processes Predicting Growth), que utiliza um modelo fisiológico para prever o crescimento das seringueiras e calcular a quantidade de carbono que elas armazenam, baseando-se na luz solar que elas absorvem.
Também na quinta (18), o assessor técnico Tiago Pereira participou de reunião da Câmara Setorial de Milho e Sorgo. Na ocasião, foi discutido sobre o Protocolo de Exportação de Sorgo para a China.
Segundo Tiago, a Administração Geral de Alfândegas da China (GACC) manifestou interesse em avançar com o protocolo para habilitar as importações a partir da próxima safra. A CNA integra um grupo de trabalho, em conjunto com o Ministério da Agricultura e exportadores, para estudar a medida e facilitar a comunicação com a China.
“O sorgo vem avançando como oportunidade de segunda safra no Brasil. A colheita prevista para a safra 2023/24 é de 5 milhões de toneladas, um aumento de 4,4% em relação à safra anterior”, disse.