Sexta-feira, 20 de setembro de 2024 - Email: [email protected]




China derruba embargo e volta a importar carne bovina do Brasil



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Embarques haviam sido suspensos desde 22 de fevereiro por causa de um caso atípico de mal da vaca louca

A China vai retomar as compras de carne bovina do Brasil. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (23) pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Principal destino da carne bovina brasileira, sendo responsável por 60% do total dos embarques para o exterior, a China estava sem comprar a proteína desde 22 de fevereiro, quando um caso atípico de mal da vaca louca foi detectado em pequena propriedade no sudeste do Pará.

Com o caso de mal da vaca louca, o Brasil determinou o autoembargo dos envios para o mercado chinês, conforme rege acordo comercial entre os dois países.

A volta dos embarques para da proteína para a China foi anunciada por Fávaro diretamente de Pequim, onde se encontra com comitiva formada por mais de 100 empresários do setor agropecuário. De acordo com ele, a decisão foi confirmada por autoridades sanitárias do país asiático.

”Quero agradecer os pecuaristas brasileiros, que confiam no nosso sistema” — Carlos Fávaro

“Isso era esperado há alguns dias”, disse Fávaro. “Quero agradecer os pecuaristas brasileiros, que confiam no nosso sistema. Isso nos dá credibilidade no mercado internacional”, complementou o ministro da Agricultura. O titular do Mapa também agradeceu o governo da China,  o presidente Lula, o corpo técnico da pasta e o governo do Pará, que, segundo ele, foi rápido e claro em comunicar o caso de mal da vaca louca.

Impactos de um mês de embargo

Ou seja, a suspensão das compras de carne bovina brasileira pela China duraram exatamente um mês. Período que foi o bastante para refletir o desempenho geral das exportações do produto. No boletim ‘AgroExport’ desta semana, o diretor de conteúdo do Canal Rural, Giovani Ferreira, destacou: os embarques no primeiro trimestre de 2023 devem recuar cerca de 20% (no comparativo com o mesmo período de  2022).

“Podemos calcular de 15% a 20% de recuo nos embarques de carne bovina, motivado principalmente por esse auto embargo”, reforçou Ferreira.



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