No acumulado do ano, a receita total alcança US$ 9,754 bilhões, queda de 20,3% ante igual período de 2022 (US$ 12,239 bilhões). Já o volume de carne bovina embarcado no período foi de 2.253.152 toneladas, aumento de 4,4% em relação ao ano passado (2.158.555 toneladas).
Ou seja, “um crescimento de apenas 4% no volume não acompanhou os 20% de queda na arrecadação de divisas”, informou a Abrafrigo em comunicado. Ainda no acumulado do ano, os preços médios por tonelada de 2022 foram de US$ 5.670 enquanto em 2023 caíram para US$ 4.329.
Principais compradores da carne bovina do Brasil
China
A China continua a ser o principal cliente do Brasil na exportação de carne bovina, mas comprou 7,5% a menos do que em 2022 até novembro, pagando preços que caíram de US$ 6.510 por tonelada no ano passado para US$ 4.790 em 2023, com redução de 26,4% na receita acumulada até agora. Em 2022, a China comprou no acumulado 1.149.182 toneladas, com receita de US$ 7,482 bilhões. Em 2023, as importações até agora foram de 1.091.532 toneladas com receita de US$ 5,230 bilhões. A participação chinesa no total exportado caiu de 53,2% no ano passado para 48,4% neste ano.
EUA
Os Estados Unidos se consolidaram como o segundo maior cliente do país neste ano. Em 2022 importaram 173.089 toneladas proporcionando receita de US$ 903,9 milhões. Em 2023 a movimentação cresceu 68,2% para 291.060 toneladas. Os preços, no entanto, não acompanharam o volume. Em 2022, os preços médios de janeiro a novembro foram de US$ 5.220 e em 2023 caíram para US$ 3.250, com receita de US$ 944,6 milhões. A participação norte-americana no total das exportações brasileiras subiu de 8% em 2022 para 12,9% em 2023.