O cafeicultor da Zona da Mata está inconformado com a queda nos preços do café robusta amazônico, o café conilon, o mais produzido na região. No final de abril deste ano, o produto era vendido a saca de 60 kg, por R$ 1.050 bruto e 1.034 livre.
A colheita teve início, com expectativa de superar os anos anteriores, anúncios de novos recordes e assim que as primeiras sacas começaram a chegar nas indústrias exportadoras, o preço caiu R$ 80,34, sendo cotado na primeira semana de maio a R$ 950, bruto e R$ 935,75 livre.
Conforme especialista, o preço deve cair ainda mais na segunda semana de maio. É esperado preço igual ou inferior a R$ 900, por saca bruto e R$ 886,50 por saca livre.
E não é só em Rondônia
A saca de 60 quilos do café arábica ficou mais barata. No último fechamento, o preço caiu 1,73% e, agora, o produto inicia a semana custando R$ 1.141,86, na cidade de São Paulo.
O valor do café robusta sofreu queda ainda maior. Após tombo de 5,46% no preço, a saca de 60 quilos, à vista, está custando R$ 970,33, para retirada nas imediações das regiões produtoras de Colatina e São Gabriel da Palha, no Espírito Santo.
Para o açúcar cristal, em São Paulo, o preço caiu 0,54%, e o produto está cotado a R$ 143,20. No litoral paulista, o preço médio da saca de 50 quilos permaneceu igual, a R$ 139,29.
Já a saca de 60 kg do milho começou a semana em alta de 0,94% e, agora, é negociada a R$ 58,10, para a região de referência de Campinas (SP).
Os valores são do Cepea.
Nelson Salim Salles com informações do Brasil 61