Sexta-feira, 29 de novembro de 2024 - Email: [email protected]




Bolsonaro presta depoimento na Polícia Federal nesta quarta, 12 de julho



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© Reuters

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prestará um novo depoimento na Polícia Federal na próxima quarta-feira (12), às 14h -seu comparecimento foi confirmado por assessores. Desta vez, ele será questionado no âmbito das investigações que envolvem o senador Marcos do Val (Podemos-ES).

Será o quarto depoimento do ex-presidente à Polícia Federal. Desde que deixou a Presidência, Bolsonaro já foi intimado depor sobre os atentados de 8 de janeiro, o caso das joias da Arábia Saudita e as fraudes no cartão de vacinação dele e de familiares.

Aliado de Bolsonaro, Marcos do Val é alvo de um inquérito que apura tentativa de atrapalhar investigações contra o ex-presidente. Do Val teria tentado envolver o ministro do STF Alexandre de Moraes em uma situação que impediria sua atuação nas investigações sobre os ataques ás sedes do Três Poderes.

O senador integrava a CPMI que investiga a tentativa de golpe, mas está afastado. Logo na primeira reunião da comissão, do Val protagonizou discussões e recebeu uma reprimenda do presidente da sessão.

O suposto plano do qual do Val faria parte também teria participação do ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ). Ele já foi ouvido pela PF. O depoimento ocorreu no presídio de Bangu, onde p ex-parlamentar está preso.

OS DEPOIMENTOS DE BOLSONARO

Em 5 de abril, o ex-presidente prestou o primeiro depoimento e precisou dar explicações a respeito das joias recebidas de presente do governo da Arábia Saudita e não declaradas. Ele falou por três horas e declarou que soube das existência das joias mais de um ano depois da entrada delas no Brasil.

No dia 26 de abril, Bolsonaro precisou responder perguntas sobre as invasões ocorridas em 8 de janeiro. Ele foi vinculado a parte do inquérito que apura os mentores intelectuais da invasão.

O depoimento mais recente foi em 16 de maio, quando Bolsonaro respondeu questões a respeito da falsificação do cartão de vacinação.

O inquérito foi considerado de pouco risco pelo entorno do ex-presidente. Mas a investigação permitiu acesso ao celular do então ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, de onde surgiram conversas que complicaram a situação do ex-presidente. Havia diálogos sobre golpe contra à democracia.

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