Conforme indicado pelo último Boletim de monitoramento de safras divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no último dia 30 de Março, revelou que as chuvas ocorridas entre 1º e 21 deste mês tiveram impactos distintos sobre as safras de grãos em diferentes regiões do Brasil.
Enquanto as chuvas intensas beneficiaram as lavouras de milho segunda safra em áreas do Centro-Norte do país e do Nordeste, elas causaram atrasos na semeadura, na colheita e logística da soja.
Além disso, os menores volumes de chuva em partes das regiões Nordeste, Sudeste e Sul prejudicaram as lavouras de primeira safra e o desenvolvimento dos cultivos de segunda safra, principalmente em áreas do Centro-Sul da Bahia, Norte de Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Por outro lado, nas demais áreas produtoras do país, o regime e o volume de chuvas foram positivas tanto no manejo quanto no desenvolvimento dos cultivos de primeira e segunda safra. A média diária do armazenamento hídrico no solo ficou acima de 50% na maior parte do país, beneficiando os cultivos de primeira safra, em fases reprodutivas, e de segunda safra em desenvolvimento.
No Centro-Sul da Bahia e nas demais áreas produtoras do Semiárido da região Nordeste, apesar da baixa umidade no solo, as chuvas que ocorreram a partir da primeira quinzena do mês promoveram uma recuperação parcial do armazenamento hídrico, amenizando a restrição dos cultivos. Enquanto no Rio Grande do Sul, os índices de umidade no solo permaneceram baixos na maioria das áreas ao longo de todo o período, principalmente na região Oeste do estado.