O mercado físico do boi gordo se manteve firme nesta quinta-feira (29/8) e caminha para encerrar o mês sem quedas. Em uma reação em cadeia, os valores da carne e de outros bovinos, como as fêmeas, bezerros e animais de reposição, também estão sustentados.
“A pressão de alta persiste no Estado, com produtores retendo suas boiadas à espera de novas movimentações. A oferta reduzida de gado tem sido suficiente para atender à demanda dos frigoríficos, já que o escoamento de carne segue em ritmo lento”, disse a Scot Consultoria sobre o cenário em São Paulo, região de referência para os preços.
Em Barretos (SP) e Araçatuba (SP), o valor bruto do boi gordo está em R$ 238 por arroba a prazo, estável na variação diária, segundo a Scot.
Os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) avaliam que as ofertas de gado, em geral, são consideradas baixas frente ao interesse de compra, que tem aumentado, mesmo que pontualmente.
Apesar do cenário parecer favorável ao pecuarista, o instituto alerta que produtores ligados à atividade de cria, de recria e de engorda ainda não se mostram satisfeitos com os valores que estão sendo obtidos com a venda de seus animais.
O indicador do bezerro Esalq/ BM&FBovespa, com referência para Mato Grosso do Sul, encerrou a quinta-feira cotado em R$ 2.044,05 por unidade, aumento de 0,28% na variação diária, mas queda de 0,10% no comparativo mensal.