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Boceja sem parar? Entenda quais podem ser as causas

O ser humano boceja, em média, de cinco a 10 vezes ao dia. O bocejo excessivo pode ser um alerta para problemas de saúde



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Boceja sem parar? Entenda quais podem ser as causas

bocejo é um ato involuntário e contagioso. Basta uma pessoa abrir a boca para bocejar que as outras ao redor repetem em seguida.

Não se sabe exatamente por que as pessoas bocejam. No entanto, estudos científicos mostram uma relação com a regulação de temperatura corporal, sendo também uma resposta natural do corpo a determinados estímulos, como estresse, ansiedade, tédio, fadiga ou alto nível de esforço.

Na maioria dos casos, ele é inofensivo — uma pessoa boceja em média de cinco a dez vezes ao longo do dia. As principais causas são sonolência, cansaço e fadiga.

Bocejar demais pode indicar problema de saúde

Quando ocorre repetida e excessivamente, o bocejo pode indicar distúrbios da saúde, como:

  • Desidratação;
  • Falta de ar;
  • Enxaqueca;
  • Tensão muscular excessiva na mandíbula;
  • Níveis elevados de cortisol;
  • Distúrbios do sono (como insônia, apneia e narcolepsia);
  • Doenças cardíacas (síndrome vasovagal, infarto);
  • Doenças respiratórias;
  • Distúrbios da tireoide;
  • Alterações neurológicas (epilepsia, esclerose múltipla).

Segundo o médico Francisco Saracuza, especialista em medicina integrativa, é recomendável buscar orientação médica se o bocejo for particularmente intenso, acompanhado de outros sintomas preocupantes, como falta de ar, dor no peito, palpitações ou desmaios.

“Um profissional de saúde poderá avaliar os sintomas, investigar possíveis causas e fornecer um diagnóstico adequado”, orientou o médico em entrevista anterior ao Metrópoles.

Mais bocejos em dias frios

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, revelou que a frequência do bocejo varia com a estação e que as pessoas são mais propensas a bocejar durante o inverno, quando a temperatura do ambiente é mais baixa do que a corporal.

No artigo publicado na revista Frontiers in Evolutionary Neuroscience, o pesquisador Andrew Gallup mostrou que o bocejo pode servir como um método para regular a temperatura do cérebro com a entrada do ar frio pela boca.

Temperaturas mais quentes não fornecem alívio para cérebros superaquecidos que, segundo a teoria termorreguladora do bocejo, permanecem frios por meio de uma troca de calor com o ar aspirado durante um bocejo.

“De acordo com a hipótese de resfriamento cerebral, é a temperatura do ar ambiente que dá utilidade ao bocejo. Assim, o bocejo deve ser contraproducente em temperaturas ambientes iguais ou superiores à temperatura corporal, porque uma inalação profunda de ar não promoveria o resfriamento”, considerou Gallup em comunicado à imprensa.



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