Segunda-feira, 21 de outubro de 2024 - Email: [email protected]




Bebê que foi velada viva havia sido diagnosticada com virose

Familiares relataram que a bebê de oito meses mexeu a mão e estava respirando durante o próprio velório



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Bebê que foi velada viva havia sido diagnosticada com virose

A bebê de oito meses que teria mexido a mão durante o próprio velório em Correia Pinto, na Serra de Santa Catarina, havia sido diagnosticada com uma virose por um médico. Ela foi levada ao hospital na noite de quinta-feira (17/10), apresentando mal-estar. Após receber medicações e soro, foi liberada. Na madrugada de sábado (19/10), a bebê retornou ao hospital, onde sua morte foi confirmada. O velório ocorreu no mesmo dia.

Ainda no sábado, familiares se assustaram durante o velório da criança ao perceberem que ela respirava enquanto era velada. Os familiares relataram que ela havia mexido a mão e poderia estar viva. Os bombeiros foram acionados e levaram a criança ao hospital, onde a morte acabou confirmada pouco depois, pela segunda vez.

O médico responsável, de acordo com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), informou que “a causa da morte seria asfixia por vômito, mas, na declaração de óbito, constava desidratação e infecção intestinal”. Foram passadas à família informações diferentes das que constavam na declaração.

Agora, a Polícia Científica deve emitir um laudo para confirmar o que houve. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) determinou que as circunstâncias do caso sejam apuradas.

A determinação partiu do promotor de Justiça da comarca de Lages (SC), Marcus Vinicius dos Santos, no sábado, quando o caso ocorreu.

“É precipitado, no momento, tirar qualquer conclusão sobre o caso antes da realização dos laudos, mesmo porque, apesar da presença de poucos batimentos cardíacos até o retorno da criança ao hospital, os bombeiros também constataram outros sinais compatíveis com a morte, como pupilas dilatadas e não reagentes e arroxeamento em algumas partes do corpo”, relatou o promotor.

De acordo com ele, os laudos cadavérico e anatomopatológico devem ficar prontos em um mês.

 



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