Ainda no sábado, familiares se assustaram durante o velório da criança ao perceberem que ela respirava enquanto era velada. Os familiares relataram que ela havia mexido a mão e poderia estar viva. Os bombeiros foram acionados e levaram a criança ao hospital, onde a morte acabou confirmada pouco depois, pela segunda vez.
O médico responsável, de acordo com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), informou que “a causa da morte seria asfixia por vômito, mas, na declaração de óbito, constava desidratação e infecção intestinal”. Foram passadas à família informações diferentes das que constavam na declaração.
Agora, a Polícia Científica deve emitir um laudo para confirmar o que houve. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) determinou que as circunstâncias do caso sejam apuradas.
A determinação partiu do promotor de Justiça da comarca de Lages (SC), Marcus Vinicius dos Santos, no sábado, quando o caso ocorreu.
“É precipitado, no momento, tirar qualquer conclusão sobre o caso antes da realização dos laudos, mesmo porque, apesar da presença de poucos batimentos cardíacos até o retorno da criança ao hospital, os bombeiros também constataram outros sinais compatíveis com a morte, como pupilas dilatadas e não reagentes e arroxeamento em algumas partes do corpo”, relatou o promotor.
De acordo com ele, os laudos cadavérico e anatomopatológico devem ficar prontos em um mês.