A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou projeções que apontam uma redução expressiva na área plantada e na produção de milho da segunda safra no Brasil para a safra 2023/2024. Segundo os dados, a área plantada está estimada em 15,76 milhões de hectares, representando uma queda de 8,57% em comparação com a safra anterior.
Além disso, conforme informações divulgadas pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) no dia 12 de março revelaram que a produtividade também sofrerá uma diminuição, com uma projeção de 92,38 sacas por hectare, uma redução de 6,90% em relação à safra anterior. Quanto à produção total, a Conab estima um recuo de 14,70%, totalizando 87,35 milhões de toneladas.
O maior estado produtor de milho, Mato Grosso, teve uma redução na produção projetada, com uma queda de 17,58% em relação à safra anterior, ficando estimada em 43,28 milhões de toneladas, conforme os dados do Imea. Outros estados produtores como Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás também registraram reduções na produção, com estimativas de 13,78 milhões, 10,45 milhões e 8,39 milhões de toneladas, respectivamente, representando quedas de 6,20%, 19, 20% e 24,30%.
Após a divulgação dessas projeções pela Conab, a bolsa brasileira (B3) registrou uma valorização devido à expectativa de uma menor oferta de milho no país. O preço médio do milho na bolsa fechou em alta diária de 0,57%, atingindo o valor médio de R$ 63,27 por saca.