Quinta-feira, 19 de setembro de 2024 - Email: [email protected]




Atrasos na colheita em alguns países e redução de oferta impulsionam cotações do açúcar nas bolsas internacionais



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Em Nova York, na ICE Futures, o lote março/23 subiu 44 pontos, negociado a 20,58 centavos de dólar por libra-peso.

O atraso na colheita de cana-de-açúcar em alguns países da América Central, na Tailândia e na Austrália, aliado a uma redução na oferta de açúcar impulsionaram as cotações da commodity nesta terça-feira (20) nas bolsas internacionais, que fecharam em alta na maior parte dos lotes.

Em Nova York, na ICE Futures, o lote março/23 subiu 44 pontos, negociado a 20,58 centavos de dólar por libra-peso. Já a tela maio/23 valorizou 29 pontos, contratada a 19,22 cts/lb. Os demais vencimentos fecharam entre queda de 1 ponto e alta de 17 pontos.

Segundo analistas ouvidos pela Reuters, a redução na oferta deve continuar pressionando as cotações até o primeiro trimestre do próximo ano. “Atrasos nas colheitas na Tailândia, Austrália e América Central ajudaram a reduzir a oferta, enquanto as chuvas também atrasam a produção da cana no Brasil, que não será cortada até a próxima temporada”, destacou a Agência Internacional de Notícias.

Londres

Em Londres, na ICE Futures Europe, a terça-feira foi de alta em todos os lotes do açúcar branco. O vencimento março/23 subiu 10,90 dólares, negociado a US$ 564,10 a tonelada. Já a tela maio/23 valorizou 7,30 dólares, negociada a US$ 543,00 a tonelada. Os demais vencimentos oscilaram, para cima, entre 1,20 e 4,90 dólares.

Mercado doméstico

No mercado interno o Indicador Cepea/Esalq, da USP, para o açúcar cristal fechou com leve baixa nesta terça-feira. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 139,04 baixa de 4 centavos de real no comparativo com os preços da véspera. No mês o indicador acumula alta de 2,02%.

Etanol hidratado

Pelo quinto dia consecutivo as cotações do etanol hidratado, medidas pelo Indicador Diário Paulínia, fecharam valorizadas. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.927,50 o m³, contra R$ 2.891,50 o m³ de segunda-feira, valorização de 1,25% no comparativo entre os dias. Nos últimos cinco dias o indicador já valorizou 6,46%.



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