Quinta-feira, 16 de maio de 2024 - Email: [email protected]




Ataque do Hamas expôs rara e gigantesca falha na segurança de Israel

Operação sincronizada teve forças por terra, água e ar no território israelense



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Sérgio Utsch

Quando o Hamas começou a lançar foguetes em direção a Israel, poucos imaginariam que seriam 5 mil em menos de meia hora. Nem o famoso Domo de Ferro, como é conhecido o sistema de defesa antiaéreo israelense, foi capaz de conter totalmente um ataque dessas proporções.

Não eram apenas foguetes que vinham pelo ar. Militantes da brigada Al-Qassam, a tropa de elite do Hamas, usaram paragliders pra chegar a assentamentos e cidades israelenses. Os primeiros tiros contra cidadãos israelenses foram disparados ainda em voo. As imagens de alta qualidade foram divulgadas momentos depois.

Também há registros da entrada de militantes palestinos pelo mar e por terra numa operação sincronizada e sem precedentes. As cercas fortificadas usadas por Israel pra isolar a Faixa de Gaza foram derrubadas em vários pontos. Mas militantes do Hamas já estavam infiltrados em pelo menos 13 cidades israelenses.

Uma das maiores operações militares da história do Hamas é também uma das maiores falhas do serviço de inteligência de Israel em décadas, um vexame para o premiê linha dura Benjamin Netanyahu, que imediatamente declarou que o país “estava em guerra”.

Exército israelense começa sua incursão contra o Hamas na Faixa de Gaza | Reprodução/Redes sociais

Os ataques aéreos a Gaza começaram imediatamente, mas desta vez há um componente diferente. Dezenas de israelenses, entre eles soldados e oficiais do exército do país, foram sequestrados pelo Hamas e levados para os pontos as forças israelenses costumam bombardear. “Temos vários”, confirmou o grupo palestino em nota. Este grupo não será apenas um escudo humano, mas também uma moeda de barganha para a libertação de parte dos 6 mil prisioneiros palestinos que Israel tem em seu poder.
Até o fim da tarde deste sábado na região, havia quase 300 mortos dos 2 lados. A mídia israelense diz que 100 cidadãos do país foram assassinados, enquanto as autoridades palestinas cravavam em 198 o número de vítimas fatais entre os seus. Não há motivos para acreditar que esses números não crescerão nos próximos dias.



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