Foi divulgado em várias redes sociais, nesta segunda-feira, 15 de janeiro, um vídeo gravado pelo assessor parlamentar Luiz Fernando Schmitt, chefe de gabinete do vereador Ezequiel Minduim (PP), eleito em 2020 com 578 votos, denunciando o presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Cacoal, Valdomiro Corá (MDB), de perseguição política.
Conforme o assessor, Valdomiro Corá o demitiu do cargo – exonerou –, mesmo ele não fazendo parte da sua lista de assessores na casa de leis municipal, usando como desculpa, a informação de que Luiz Fernando estaria “falando mal da sua gestão a frente da mesa diretora da câmara”.
Ainda segundo Luiz Fernando, ele foi até o gabinete do presidente da casa de leis nesta segunda-feira, 15 de janeiro, em busca de informações sobre a exoneração, mas saiu de lá sem receber a devida atenção do presidente.
O assessor cita que faz parte do gabinete do vereador Ezequiel Minduim desde o início do seu mandato e que não há por tanto, qualquer justificativa na exoneração feita pelo presidente Valdomiro Corá.
“A minha exoneração foi feita de forma arbitrária, onde o presidente usou o pretexto de que: estou falando mal dele, que eu falo mal dele, é isto mesmo Cacoal, você morador cacoalense, cuidado, não fale mal de Valdomiro Corá, porque se você falar mal de Valdomiro Corá, ele vai te perseguir, como está perseguindo servidores dentro desta casa de leis”, disse.
Ainda conforme Luiz Fernado, o presidente da casa de leis municipal está ameaçando servidores efetivos e nomeados – comissionados – de que se questionarem suas decisões, poderão ser mandados embora e no caso dos funcionários concursados – efetivos – poderão ser transferidos.
A exoneração teria ocorrido há mais de dez dias e até o momento, nenhum acerto teria sido feito com Luiz Fernando. Ele reclama da falta de pagamento.
O assessor ainda diz que o presidente estaria de certa forma dificultando a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA), o que está impedindo o repasse de recursos para todas as secretarias municipais, inclusive os salários dos servidores da câmara, prefeitura e os próprios vereadores.
Veja o vídeo abaixo:
