O mercado físico do boi gordo teve um fechamento de semana marcado pela lentidão, faltando poucos dias para o Natal.
Houve registro de negócios pontuais, sem influência sobre os preços.
Segundo o analista da Safras & Mercado, Allan Maia, a expectativa é de que o mercado continue arrastado na última semana do ano, com agentes do mercado ausentes das negociações.
Vale pontuar que as escalas de abate dos frigoríficos estão bem posicionadas, variando dentro da primeira quinzena de janeiro, e com isso não há necessidade de avanços nas indicações de compra neste momento.
A evolução do atacado, os dados de exportação e as condições das pastagens são fatores a serem acompanhados com atenção ao longo das primeiras semanas de 2024.
Preços do boi gordo
- Em São Paulo, os preços ficaram inalterados no decorrer da última sexta-feira. A arroba foi precificada entre R$ 240/245, para animais padrão China. Para o boi destinado ao mercado doméstico, há tentativas de preços inferiores.
- Em Minas Gerais, os preços continuam firmes. No Triângulo Mineiro, o boi gordo foi sinalizado entre R$ 245/250/@ a prazo.
- Em Goiás, os preços ficaram acomodados. O boi gordo ficou posicionado entre R$ 230/240/@ no sudoeste do estado.
- No Mato Grosso, preços estáveis no decorrer do dia. Em Cáceres, a arroba foi precificada a R$ 208 a prazo.
- Em Campos de Júlio, a arroba foi precificada a R$ 210/@ a prazo.
Atacado
O mercado atacadista fechou a semana apresentando preços estáveis para a carne bovina. A expectativa gira agora para o consumo na ponta final e possível avanço da reposição entre atacado em janeiro.
Contudo, o perfil de consumo deve mudar no início do ano, considerando que pode haver migração de consumo para cortes menos nobres ou até mesmo para o frango, e com isso, o corte traseiro pode encontrar dificuldade para sustentação.
O quarto traseiro foi precificado a R$ 20 por quilo.
O quarto dianteiro foi precificado a R$ 13 por quilo.
A ponta de agulha foi precificado a R$ 13,10 por quilo.