Com a marca de 5.302 reeducando atuando diretamente em atividades laborais, Rondônia passou a ocupar o 1º lugar no ranking dos estados onde mais internos trabalham. A colocação foi apresentada conforme dados da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e o resultado vai ao encontro das ações definidas e colocadas em práticas pelo governador de Rondônia, Marcos Rocha, quanto às medidas direcionadas ao fortalecimento da ressocialização, com programas, projetos e trabalhos que promovam aos internos o retorno ao convívio em sociedade.
Conforme apontado no ranking, Rondônia tem 75,15% dos internos desenvolvendo atividades laborais. O número é composto por reeducandos do regime fechado, provisório e semiaberto intramuros do sistema prisional de todo o Estado, pelo período de julho a dezembro de 2023. Os internos trabalham por remuneração através de convênios firmados entre a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), órgãos governamentais e empresas privadas, onde são assistidos pelos direitos previstos na Lei de Execuções Penal n. 7.210/84.
Conforme o ranking em percentual de reeducandos trabalhando de acordo com dados do Sistema de Informações do Departamento Penitenciário Nacional/Secretaria Nacional de Políticas Penais/Ministério da Justiça e Segurança Pública aponta Rondônia em primeiro lugar; seguido de Tocantins e Maranhão, segundo e terceiro, respectivamente.
Conhecedor da área por já ter ocupado o cargo de secretário da Justiça, o governador de Rondônia, Marcos Rocha deixa evidente que as ações educacionais e de trabalho desenvolvidas em seu governo são fundamentais para a ressocialização dos reeducandos. “O primeiro lugar no ranking após análises de dados da Senappen confirma a evolução positiva realizada pelas políticas públicas aplicadas pela gestão em torno do sistema penal do estado. Foi uma construção alicerçada em solo firme, investimos em capacitação, na seleção de talentos isso tudo de forma simultânea com a oferta da mão de obra reeducanda”, finalizou.
Marcus Rito, comenta que o número foi atingido de forma gradativa, com anos de trabalho, aprimoramento e investimentos na gestão do sistema penitenciário. “No segundo semestre de 2022 e o primeiro de 2023 atingimos o terceiro lugar, com 49,44% e 58,10%, respectivamente, e agora com o percentual divulgado pela Senappen em 09.07.2024, ascendemos ao primeiro lugar, refletindo todo nosso esforço para fomentar a ressocialização por meio do trabalho”, concluiu.
Texto e fotos: Assessoria