A termologia “PIVOTAR” ganhou destaque neste contexto. Refere-se à capacidade de uma empresa, sobretudo startups, de redirecionar estrategicamente seu serviço ou produto, ou do empresário de adaptar ou mudar seu negócio principal para outro modelo, fundamentado em feedbacks, erros e aprendizados.
A analogia pode ser feita entre uma empresa e um grandioso navio cruzando os mares: quando uma tempestade se anuncia, a rota precisa ser revista. Pivotar representa exatamente essa habilidade de reconfiguração da trajetória, aplicável em negócios de todas as dimensões.
A capacidade de se adaptar ao mercado é, sem dúvida, a principal virtude do ato de pivotar. Em um mundo onde as demandas se alteram com uma rapidez quase diária, adaptar-se pode ser a chave para agarrar novas oportunidades ou esquivar-se de potenciais catástrofes. Ainda, falhas e deslizes são componentes inescapáveis da trajetória empresarial. Pivotar pode transformar tais adversidades em alavancas de crescimento, fazendo da adaptabilidade a linha tênue entre sucesso e fracasso.
Retomando a analogia náutica, se grandes empresas são como navios, sua manobrabilidade é complexa e lenta, ao passo que startups e pequenas empresas, ágeis como jet skis, conseguem alterar rotas com maior velocidade. Desafios como desgaste da equipe, potencial confusão de marca e as implicações financeiras de mudanças constantes não podem ser ignorados.
A realidade empresarial oferece inúmeros exemplos do sucesso e riscos inerentes ao ato de pivotar. Slack, agora amplamente reconhecido como uma ferramenta de comunicação corporativa, iniciou como um jogo online. Já o Twitter, surgido inicialmente como “Odeo”, uma plataforma de podcasts, se reinventou com a ascensão do iTunes. Contrapondo-se a isso, temos a Nokia, que, por não pivotar diante da era dos smartphones, viu sua hegemonia desvanecer.
Dito isso, trazendo para nossa realidade aqui no Brasil, existem muitos exemplos e casos reais de empresários que também pivotaram seus negócios e suas trajetórias como Flávio Augusto da Silva que saiu de uma Escola de Inglês para um clube de futebol, depois voltou a Escola de Inglês e agora comenda um grupo Educacional; O José Carlos Semenzatto que de uma pequena Escola de Informática no interior de São Paulo a uma grande grupo de Franquias; O Janguiê Diniz que foi pivotando negócios até chegar a uma Faculdade e ao IPO; A Carla Sarni que de sua clínica de dentista, se transformou em uma grande rede de odontologia; O Thiago Nigro, de um escritório de agente autônomo, criou o Grupo Primo, entre muitos outros exemplos que merecem ser conhecidos e compartilhados.
Exatamente nessa linha que resolvi aceitar o convite do SBT para pilotar um programa FOCADO nesse conceito, nas adaptações, nas transformações empresariais, histórias reais de negócios e suas “PIVOTADAS”.
Esse dinamismo do mundo dos negócios agora é apresentado ao grande público no programa “PIVOTANDO, dos Erros aos Grandes Acertos”, no SBT. Centrado em empresários visionários que pivotaram seus negócios e sua vida. O programa busca inspirar o público através das trajetórias de erros, acertos e aprendizados de líderes de mercado em seus segmentos.
Mais do que um mero Talk Show, “PIVOTANDO” é uma experiência de “EDUTAINMENT”, unindo educação e entretenimento. Empresários dividem seus obstáculos, lições e, acima de tudo, momentos de pivotar, proporcionando ao grande público visões únicas sobre oportunidades, sucesso e fracassos.