A estimativa para a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2023 é de 307,3 milhões de toneladas. Este valor corresponde a 44 milhões de toneladas a mais do que no ano anterior, ou 16,8%. O montante ficou 0,6% acima da estimativa de maio.
A área a ser colhida é de 76,9 milhões de hectares, que corresponde a um território 5,2% maior do que em 2022 e 0,5% maior que a estimativa de maio.
O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos que correspondem a 92,1% da estimativa da produção e a 87,2% da área a ser colhida.
Em relação ao ano anterior, houve aumento da produção da soja, do algodão, do milho e do trigo. O único produto que apresentou decréscimo foi o arroz em casca.
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE.
A Companhia Nacional de Abastecimento, a Conab, também tem estimativas de que o Brasil deve produzir a maior safra histórica de grãos. Mais do que o IBGE, a companhia prevê que o resultado seja de 317,6 milhões de toneladas para o ano.
Este resultado consolidará as previsões anteriores como a maior safra já produzida no país.
Segundo o presidente da Conab, a agricultura brasileira demonstra força e potencial para alcançar números cada vez maiores, acompanhada de investimentos constantes que permitam maior produtividade.
O recorde será alavancado pela soja e pelo milho. Para especialistas da Conab, observa-se um avanço mais lento da área colhida do milho segunda safra, o que já era esperado. Houve um atraso no plantio e colheita da soja em diversas regiões. Mesmo assim, o cenário continua extremamente positivo para o setor.
Uma maior produção agrícola brasileira, somada a uma maior demanda internacional deve elevar o volume de exportações agrícolas em 2023. O resultado pode ser mais vantajoso para a balança comercial brasileira.
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